sábado, 26 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Gerdau Cearense

Grupo Gerdau investe R$ 83 milhões no Ceará


O Grupo Gerdau, maior produtor de aços longos das Américas, vai investir R$ 83 milhões na expansão e na atualização tecnológica da Gerdau Cearense, usina siderúrgica localizada em Maracanaú (CE). O novo ciclo de investimentos, programado para os próximos cinco anos, irá ampliar a produção anual da unidade em 50%, de 100 mil toneladas para 150 mil toneladas. Também aumentará a produtividade na linha industrial em 43%, além de ampliar a qualidade dos produtos da Gerdau Cearense, destinados para os setores da construção civil e da indústria. Os investimentos estão voltados ainda para a modernização de equipamentos de proteção ambiental e projetos sociais junto à comunidade.

O principal destaque do programa é o novo forno de reaquecimento a gás natural da laminação, no valor de R$ 7,5 milhões. O equipamento aquece os tarugos provenientes da aciaria para que eles possam ser transformados em produtos finais para os setores da construção civil e da indústria, como vergalhões, barras e cantoneiras. Um dos diferenciais do novo forno totalmente automatizado é a adaptação da temperatura de aquecimento, que varia de 1.050oC a 1.150oC, conforme o tipo de aço. Com o investimento, a capacidade de produção da unidade, nesta etapa da produção, crescerá de 20 toneladas por hora para 40 toneladas por hora.
PRINCIPAIS INVESTIMENTOS
Principais etapas do processo industrial passarão por modernização

Pátio de sucata
A Gerdau Cearense transforma 100% da sucata ferrosa gerada no Estado de Ceará em aço. Também utiliza a sucata de outros estados, desde o Rio Grande do Norte até o Amazonas, contribuindo para a limpeza das cidades e a geração de empregos na coleta do insumo.
Na área onde a sucata é preparada para ingressar no forno, serão instaladas novas prensas e tesouras mecânicas, para ampliar a capacidade de processamento e de limpeza da matéria-prima.

Aciaria
O principal destaque do programa é a instalação de um novo forno elétrico de 25 toneladas, utilizado para a transformação da sucata ferrosa – principal matéria-prima da unidade – em aço líquido. Incorpora tecnologias avançadas, como o Excentric Bottom Tapping (EBT), o qual agrega principalmente qualidade aos produtos e mais agilidade no processo produtivo.

Também haverá a modernização do lingotamento contínuo, onde o aço líquido é solidificado na forma de tarugos. Com o investimento, os tarugos passarão a ser produzidos com uma bitola maior, de 120 mm X 120 mm, o que se traduz em mais produtividade e eficiência operacional.

Laminação
Nesta etapa do processo siderúrgico, ocorrerá a atualização tecnológica da automação do laminador, para ampliar a qualidade dos produtos destinados aos setores da construção civil e da indústria. Na laminação, os tarugos são transformados em produtos finais – como vergalhões, barras e cantoneiras.

Logística
O novo patamar de produção da Gerdau Cearense também exigirá melhorias na logística interna da usina para facilitar o recebimento das matérias-primas e o escoamento da produção, com a construção de novos acessos pavimentados e portarias, além da aquisição de novos equipamentos de transporte industrial.
INVESTIMENTOS AMBIENTAIS

Serão destinados R$ 7 milhões para a atualização tecnológica dos equipamentos de proteção do ar e das águas

Para reforçar suas práticas de ecoeficiência, o Grupo Gerdau investirá R$ 6 milhões na atualização tecnológica dos equipamentos de proteção do ar na usina. O sistema de despoeiramento da aciaria, que filtra partículas sólidas e gases gerados no processo produtivo, passará por um processo de ampliação: a casa de filtros será duplicada – alcançando a marca de mil filtros – e haverá a instalação de uma nova coifa, com capacidade de captação de 800 mil metros cúbicos.

Atualmente, os recursos hídricos são protegidos pelo sistema de tratamento e recirculação de águas, os quais asseguram que 100% das águas utilizadas no processo produtivo retornem à linha industrial, permitindo que ela não seja enviada para os rios. Devido ao novo patamar de produção da usina, está previsto um investimento de R$ 1 milhão no ajuste do sistema de tratamento e recirculação das águas industriais, cuja vazão e capacidade de troca térmica em toda a planta crescerá de 900 para 2100 metros cúbicos/hora.


CENTRO DE SERVIÇOS DE CORTE E DOBRA DE AÇO ARMAFER
O Grupo Gerdau também irá investir na melhoria da qualidade do atendimento aos clientes do Centro de Serviços de Corte e Dobra de Aço Armafer, voltado para atender ao setor da construção civil da região. A unidade fornece vergalhões cortados e dobrados de acordo com cada projeto estrutural. Tem como principal diferencial tecnológico a eliminação do desperdício de aço nas obras, sendo que nas práticas convencionais as perdas deste material podem chegar a 15%.

O sistema Armafer agrega valor à forma tradicional de armação das estruturas de concreto, oferece ganhos de produtividade e mais organização no canteiro de obras, além de contribuir para a evolução tecnológica do setor da construção civil.

INVESTIMENTOS SOCIAIS
Recursos serão investidos em três projetos junto à comunidade

O Grupo Gerdau também está destinando recursos para três novos projetos sociais no Ceará. Até o final de 2006, a previsão é de construir 10 quadras poliesportivas em escolas públicas do Estado, no valor de R$ 1,5 milhão. Deste total, uma delas será instalada em Maracanaú, outra em Juazeiro do Norte e as demais ainda serão definidas pelo governo. Os recursos serão provenientes do Fundo Pró-Infância dos Profissionais Gerdau, um programa de abrangência nacional voltado para o atendimento de crianças e adolescentes carentes, em situação de risco, dependentes químicos ou portadores de necessidades especiais.

O restaurante Prato Popular, voltado para a população de baixa renda, será outro destaque na área social. Com início das operações previsto para até dezembro, o projeto irá atender 350 pessoas em Maracanaú com uma alimentação saudável e balanceada. O Grupo Gerdau irá realizar a reforma do prédio, a compra dos móveis e utensílios e a divulgação do empreendimento junto à comunidade, os quais somam aproximadamente R$ 100 mil. A empresa se responsabilizará ainda pela diferença entre o custo real da refeição e o valor pago pelo consumidor de R$ 0,50, cujo investimento deverá chegar a R$ 250 mil por ano. O restaurante funcionará de segunda a sexta-feira e tem a parceria da prefeitura de Maracanaú, SESI e SERLARES.

Para estimular a preservação da natureza pela comunidade, o Grupo Gerdau também passará a participar do Programa de Educação Ambiental do Ceará (PEACE). desenvolvido pela Secretaria de Ouvidora e Meio Ambiente do Estado junto a escolas. O trabalho de conscientização ambiental será realizado por meio de atividades educacionais no trailer Padre Cícero, o qual será equipado com aparelho de som, videocassete, ambiente climatizado, mesa de estudos e biblioteca e irá percorrer diversas localidades do Estado.
GERDAU NO CEARÁ
O Grupo Gerdau já investiu no Ceará R$ 213 milhões desde o final da década de 70. O seu primeiro empreendimento no Estado foi uma filial da Comercial Gerdau em Fortaleza, em 1979. Em 1981, teve início a construção da usina siderúrgica Gerdau Cearense para atender à demanda dos setores da construção civil e da indústria da região, utilizando as mais modernas tecnologias industriais. Ao longo do tempo, a unidade tem passado por um contínuo programa de investimentos para garantir a excelência de seus produtos e serviços junto aos clientes.

Em 2001, entrou em operação o Centro de Serviços de Corte e Dobra de Aço Armafer para atender à construção civil. No mesmo ano, foi inaugurada uma nova filial da Comercial Gerdau, em Juazeiro do Norte, a qual passou a integrar a rede de atendimento da maior distribuidora de produtos siderúrgicos no Brasil. Dois anos depois, a atuação do Grupo Gerdau foi ampliada no Estado, com a inauguração de um centro de serviços para o beneficiamento de aços planos em Fortaleza, voltado para atender ao setor industrial.
Fonte: site da Gerdau
junho/2010 
O que é um SGA- Sistema de Gestão Ambiental?

É um instrumento organizacional que possibilita às instituições alocação de recursos, definição e responsabilidades; bem como também a avaliação contínua de práticas, procedimentos e processos, buscando a melhoria permanente do seu desempenho ambiental. A gestão ambiental integra o sistema de gestão global de uma organização, que inclui, entre outros, estrutura
organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para implementar e manter uma política ambiental.


Quais os componentes básicos de um SGA ?

· reconhecer que a gestão ambiental se encontra entre as mais altas prioridades da organização.
· estabelecer e manter comunicação com as partes interessadas, internas e externas.
· determinar os requisitos legais aplicáveis e os aspectos ambientais associados às atividades,
produtos ou serviços da organização.
· desenvolver o comprometimento da administração e dos empregados no sentido da proteção ao
meio ambiente, com uma clara definição de responsabilidades e responsáveis.
· estimular o planejamento ambiental ao longo do ciclo de vida do produto ou do processo.
· estabelecer um processo que permita atingir os níveis de desempenho visados.
· prover recursos apropriados e suficientes, incluindo o treinamento para atingir, os níveis de
desempenho visados, de forma contínua.
· avaliar o desempenho ambiental com relação à política, objetivos e metas ambientais da
organização, buscando aprimoramentos, onde apropriado.
· estabelecer um processo de gestão para auditar e analisar criticamente o sistema de
gerenciamento ambiental e para identificar oportunidades de melhoria do sistema e do desempenho
ambiental resultante.
· estimular prestadores de serviços e fornecedores a estabelecer um sistema de gerenciamento
ambiental.



Quais os benefícios de um SGA?

· garantir aos clientes o comprometimento com uma gestão ambiental;
· manter boas e relações com o público e com a comunidade;
· satisfazer os critérios dos investidores e melhorar o acesso ao capital;
· obter seguro a um custo razoável;
· fortalecer a imagem e a competitividade no mercado;
· aprimorar controle de custos;
· demonstrar atuação cuidadosa;
· conservar matérias-primas e energia;
· facilitar a obtenção de licenças e autorizações; através da certeza do cumprimento da legislação competente
· estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções ambientais;
· melhorar as relações entre indústria e o governo;
· diminuir os riscos de poluição ambiental


Em: http://www.aqui.org.br/iad
Acesso: 15/7/2009

Educação Ambiental

Conceito


Define-se Educação Ambiental como “Um processo contínuo e permanente que busca a transformação de valores e atitudes e posicionamentos pelos quais, a comunidade por intermédio do indivíduo esclarece conceitos voltados para a conservação do ambiente”.

Dr. Jorge O Cuéllar Noguera

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fique por dentro: mais órgãos ambientais e suas competências.

PNEA -  POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Finalidades:
I - definição de diretrizes para implementação em âmbito nacional;
II - articulação, coordenação e supervisão de planos, progamas e projetos na área de educação ambiental, em âmbito nacional;
III - participação na negociação de financiamentos a planos, programas e projetos na área de educação ambiental.
Competências:
Compete ao Órgão Gestor do PNEA:
I - avaliar e intermediar, se for o caso, programas e projetos da área de Educação Ambiental, inclusive supervisionando a recepção e emprego dos recursos públicos e privados em atividades dessa área;
II - observar as deliberações do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA e do Conselho Nacional de Educação - CNE;
III - apoiar o processo de implementação e avaliação da Política Nacional de Educação Ambiental em todos os níveis, delegando competências quando necessário;
IV - sistematizar e divulgar as diretrizes nacionais definidas, garantindo o processo participativo;
V - estimular e promover parcerias entre instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, objetivando o desenvolvimento de práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre questões ambientais;
VI - promover o levantamento de programas e projetos desenvolvidos na área de Educação Ambiental e o intercâmbio de informações;
VII - indicar critérios e metodologias qualitativas e quantitativas para a avaliação de programas e projetos de Educação Ambiental;
VIII - estimular o desenvolvimento de instrumentos e metodologias visando o acompanhamento e avaliação de projetos de Educação Ambiental;
IX - levantar, sistematizar e divulgar as fontes de financiamento disponíveis no País e no exterior para a realização de programas e projetos de Educação Ambiental;
X - definir critérios considerando, inclusive, indicadores de sustentabilidade, para o apoio institucional e alocação de recursos a projetos da área não formal;
XI - assegurar que sejam contemplados como objetivos do acompanhamento e avaliação das iniciativas em Educação Ambiental: a) a orientação e consolidação de projetos; b) o incentivo e multiplicação dos projetos bem sucedidos; e, c) a compatibilização com os objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.

Órgãos colegiados

Comissão Intersetorial de Educação Ambiental
Câmara Técnica de Educação Ambiental do CONAMA
Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental nos Estados e no Distrito Federal


Comissão Intersetorial de Educação Ambiental

Composição

Integrado por representantes, titular e suplente, dos seguintes órgãos e programas:
Secretaria-executiva
Programa Nacional de Educação Ambiental
Secretaria de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável
Secretaria de Coordenação da Amazônia
Secretaria de Biodiversidade e Florestas
Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos
Secretaria de Recursos Hídricos
Fundo Nacional de Meio Ambiente
Agência Nacional de Águas
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Artigo 4o - A Comissão deverá convidar representantes dos demais órgãos governamentais, não-governamentais e pessoas de notório saber, que tenham relação temática com as atividades a serem desenvolvidas pela Comissão.

Finalidade
Promover o fortalecimento e a articulação das ações de educação ambiental desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente.

Competência
Compartilhar, analisar, avaliar e planejar a educação ambiental no Ministério do Meio Ambiente.



Câmara Técnica de Educação Ambiental do Conama


Composição

Entidades Ambientalistas da Região Sul
Entidades Ambientalistas da Região Centro-Oeste
Confederação Nacional do Comércio
Governos Municipais - Região Sul
Governo do Estado do Espírito Santo
Governo do Estado do Paraná
Ministério da Educação


Finalidade
Propor indicadores de desempenho e de avaliação das ações de educação ambiental decorrentes das políticas, programas e projetos de governo;
Propor diretrizes para elaboração e implementação das políticas e programas estaduais de educação ambiental;
Assessorar às demais Câmaras Técnicas, no que tange a educação ambiental;
Ações de educação ambiental nas políticas de conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento e revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos, de gerenciamento costeiro, de gestão de recursos hídricos, de ordenamento de recursos pesqueiros, de manejo sustentável de recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria de qualidade ambiental.